24

Neste sábado solarengo o Sr. Prado sai da cama cedo pela tardinha e ruma à baixa. Sem redundâncias, inicia outra sessão de imperiais, caracóis, pernas de polvo e pipocas. O resultado final, de previsão fácil, foi mais uma enorme carroça, que acabou na chegada do gago a casa pelas 3H30m, com a ajuda do central do clube do nosso coração (Campeão Distrital!).


Mas vamos por partes. 24 é o dia da verdadeira festa, sente-se no ar o semblante ressacado do dia seguinte e nada pára ninguém. Quanto mais haver uma força que pare o “Gago da Vila”.

Petisco forte durante a tarde. Menu desnecessário.

Previsto para a abertura da noite estava a actuação dos Virgem Suta, de Beja. Canções mornas entre a pop e o cancioneiro popular, durante a actuação dos quais o Prado da vila ignorou por completo o que se passava em cima do palco, enchendo a cara!

O fogo-de-artifício daria cor, ao céu cor de breu da vila, pela meia-noite. Ali entre o torcicolo e a rizada geral, beberam-se umas vodkas na antecipação da actuação dos Portuenses Blind Zero. Subiriam ao palco perto da 1 da manhã. Por esta hora, o estado do Prado era digno de apreensão de carta, 5000 euros de multa e 3 meses de jaula… ou da criação de novas leis. A meio da actuação nota-se um vulto de fraca figura com uma imensa vontade de subir ao palco. Nas mãos, uma bandeira da CDU esvoaçava com o vento. PRADO IS BACK. Ficou-se pela tentativa e evitou o vexame frente aos inúmeros vilões.

Daqui para a frente só o Prado pararia o Gago, e vice-versa. Tenho a certeza que em Psicologia existe algum tipo de sintomatologia que identifique esta batalha de egos. Durou até o corpo vacilar. Bendito central do nosso SCO, que ao levá-lo a casa ainda se viu na eminência de, pela sua boa acção, receber uma garrafa de Moscatel. Um gesto de boa fé que ficou à porta, literalmente!

Mais, muito mais estava guardado para dia 25. Liberdade Explosiva!